Presa em seu castelo
no seu mundo interior
ela grita, chora, chama
mas a ajuda não chega
A princesa está infeliz
seu reino não tem luz
os rios são vermelhos
rios de lágrimas doídas
Os grilhões são apertados
laços humanos são difíceis
seu príncipe virou sapo
mas ela gosta tanto do sapo!
Confusão de caras e bocas
lhe dominam mente e coração
o sapo e o amigo, ah o amigo!
Ela apaixonou-se pelo amigo
Ou pelo menos pensa assim
isso é normal, ela está carente
sozinha em sua cesta de vime
ela procura por uma porta
Mas o Bobo reaparece
De imediato amanhece
A princesa triste, partida
reencontra a rima da vida
Os grilhões ficam frouxos
Os rios ficam cristalinos
Abrem-se novos caminhos
O céu deixa de ser roxo
O Bobo, com sua mania
Traz de novo a felicidade
faz a moça rir com facilidade
A Princesa reecontra a alegria
Então a Princesa pergunta
Bobo, você é tão sabido,
tão novo, mas tão vivido,
por que a tristeza me assalta?
O Bobo diz, de coração:
você conheceu a paixão
conheceu o poder da amizade
mas isso não é felicidade
Felicidade mesmo traz o amor
Posso te mostrar se quiser
Venha comigo onde eu for
Sempre alerta pro que vier
Pegue minha mão, confie em mim
Acredite, ninguém a amou assim
O meu amor pode te mostrar
Só ele pode mostrar o que é amar
A Princesa toma sua mão
Entrega-lhe seu coração
Ama intensamente o Bobo
e os dois formam, de novo, o todo.
Robson Ribeiro
Robson: Bela e sensível sua poesia. Versos tão reais. É a nossa busca eterna. O amor. É acreditar nesse amor e a ele entregar-se.
ResponderExcluirQuantos Castelos temos, tantas princesas em busca do 'bobo' que lhe mostre o caminho da felicidade.
É bom ser bobo, é bom ser princesa e encontrar a saída do castelo...
Parabéns!
Bjos
Patricia
ser bobo é bom. sair do castelo tb! qnto à ser princesa, só ela poderá me dizer se é feliz assim...
ResponderExcluirbeijo!