segunda-feira, 21 de junho de 2010

A vingança

Pedaço de mim arrancado

deixou-me na carne viva

a alma morta. Sem vida.

O sangue jorra amargo.

Ninguém cuidou do feto

torturaram-no a fogo e ferro

largaram-no sem essência

no labirinto da existência

deixado ali pra morrer

mais um corpo sem um ser

vai renascer sem lógica

como a ave mitológica

teu ciclo de dor me amarra

pelo menos não sou imortal

no dia do juízo do final

eu vou rir na tua cara.

"Senhor escreve torto."

Robson Ribeiro

2 comentários:

  1. Neo-modernisno no sangue dos ribeiros????
    huuummmmmm
    leia esse:
    ...Certo por linhas tortas?

    Vidas semeadas em horizontes
    Célicos sem dono...
    Passos dados por pernas difusas,...
    Fenecidas e centrípetas
    Malogro fadário...

    Seguro por linhas tortas?
    Papiros evasivos...
    __Quando se deu a gênese do caderno de caligrafia?

    “Diferente ter sido; bem que poderia...”

    Marcelo ShytaraLira
    Sampa – foda-se quando...!

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  2. puta merda. q língua é essa? ainda bem q já existem dicionários online, pq procurar cada palavra da sua poesia na forma tradicional seria impraticável!
    gostei dessa!

    eu nem sei o q é neo-modernismo hahaha

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